Tradição e modernidade

Antiga fábrica têxtil, hoje a Fábrica do Conhecimento

Paracambi, um dos encantos da Baixada Fluminense, destaca-se como um exemplo vivo de força, história e progresso. Em sua trajetória, o município evidencia o poder transformador de seu povo e de suas raízes culturais.

Desde sua emancipação, o município trilhou um caminho de desenvolvimento que reflete a determinação de sua população. Tornou-se uma cidade administrativamente estruturada, onde o progresso é marcado pela integração entre tradição e modernidade. Os paracambienses são conhecidos por sua dedicação e orgulho local, sendo eles os principais agentes na construção de uma comunidade dinâmica e unida.

No cenário da Baixada Fluminense, Paracambi apresenta atrativos que vão além de suas fronteiras geográficas. As belezas naturais como a Cachoeira do Rio dos Macacos e áreas de preservação oferecem opções de lazer que encantam moradores e visitantes. No campo cultural, há riqueza nas manifestações artísticas e nos eventos que celebram a história e os valores locais.

A singularidade de Paracambi está em sua capacidade de preservar seu legado histórico enquanto busca inovar e crescer economicamente. A cidade exemplifica como a administração municipal pode ser uma ferramenta poderosa para promover o bem-estar e criar oportunidades para todos. Seu desenvolvimento urbano e social é marcado por projetos que respeitam o meio ambiente e valorizam o ser humano.

Paracambi é, sem dúvidas, uma joia da Baixada Fluminense, e seu povo é a alma que ilumina e sustenta esse município com grande significado. Que sua história continue inspirando e marcando gerações!

Sua história

Situada no coração do estado do Rio de Janeiro,Paracambi é também é um município que mescla história, cultura e natureza exuberante. Sua origem remonta ao final do século XVIII, quando jesuítas colonizaram a região, estabelecendo a Freguesia de São Pedro e São Paulo do Ribeirão das Lages, ligada à Fazenda Santa Cruz. Com o tempo, a agricultura e a pecuária prosperaram, destacando-se as fazendas dos Bravos, Anta Soares, Viúva Jorge e dos Macacos.

A inauguração da Estrada de Ferro Dom Pedro II, em 1861, impulsionou o crescimento local, facilitando o transporte de produtos agrícolas e pecuários. Em 1867, a Fazenda dos Macacos recebeu um grupo de ingleses que, encantados com a beleza da região, iniciaram a instalação de uma fábrica de tecidos de algodão, a Companhia Têxtil Brasil Industrial, fundada oficialmente em 1871. Essa indústria atraiu operários e suas famílias, contribuindo para o desenvolvimento urbano e socia

Em 1960, os distritos de Tairetá (Vassouras) e Paracambi (Itaguaí) uniram-se para formar o município de Paracambi, oficializado pela Lei nº 4.426 de 8 de agosto de 1960. O primeiro prefeito foi Délio Bazílio Leal, primo do então governador Roberto Silveira .​A economia de Paracambi sempre esteve ligada à indústria têxtil, com destaque para a Companhia Têxtil Brasil Industrial. Além disso, a abundância de rios e quedas d’água na região favoreceu a instalação de outras fábricas, como a Cia. Tecelagem Santa Luisa e a Fábrica de Tecidos Maria Cândida.​

Paracambi oferece diversas opções de cultura e lazer. A antiga fábrica têxtil foi transformada na Fábrica do Conhecimento, um centro cultural que preserva a memória industrial da cidade. O município também é conhecido por suas lendas, como a do “Burro Preto”, um trem de carga que percorria a Avenida dos Operários, ligando a estação de trem à fábrica.

Com suas belezas naturais, como rios e matas, e um povo acolhedor e trabalhador, Paracambi é um exemplo de como tradição e modernidade podem coexistir harmoniosamente.

Origem do nome

Paracambi é um termo de origem tupi que significa “mata verde do grande rio”, através da junção dos termos pará (rio grande, caudaloso), ka’a (mata) e oby (verde).

Você sabia?

• A freguesia de São Pedro e São Paulo do Ribeirão das Lages foi o primeiro povoado da região, ligada, historicamente, à Fazenda Santa Cruz, colonizado por jesuítas em fins do século XVIII. A Vila de São Pedro e São Paulo surgiu após a expulsão dos inacianos (Companhia do Padre Inácio de Loyola) da região.
• Com a inauguração da Estrada de Ferro Dom Pedro II, em 1861, a Vila de São Pedro e São Paulo apresentou um acentuado crescimento nos setores da agricultura e pecuária, graças ao trabalho escravo. Em 1867, a despovoada Fazenda dos Macacos hospedou um grupo de ingleses que, admirados com a beleza da região, iniciou o trabalho de instalação de uma fábrica de tecidos de algodão de acordo com o decreto 3.965, de 18 de setembro de 1871, e a fábrica recebeu o nome de Cia. Têxtil Brasil Industrial. A partir daí, a Fazenda dos Macacos foi ficando mais populosa com a chegada, a cada dia, de operários e suas famílias.
• Até 1885, o comércio se limitava as duas padarias, dez armazéns, uma capela e duas farmácias, tudo funcionando precariamente. Em 1888, foi instalada uma escola noturna, com capacidade para 200 alunos de ambos os sexos. Em 1894, foi fundado o Clube Brasil Industrial, chamado de cassino, pois inicialmente atendia apenas os diretores para jogos de lazer sendo, posteriormente, cedido aos funcionários para a realização de bailes e festividades.
• A cidade abriga instituições de ensino técnico e superior, como o Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), fomentando a qualificação da mão de obra local e promovendo o crescimento sustentável.

Dados Demográficos

• Área Territorial – 190,949km² 
• População no último censo – 41.375pessoas   
• Densidade demográfica – 216,68hab/km²
• População estimada – 43.656pessoas  
• Escolarização 6 a 14 anos – 96,1% 
• IDHM Índice de desenvolvimento humano municipal – 0,720

Composição Política da cidade

Nas eleições de 2024, Paracambi elegeu o Prefeito Andrezinho Ceciliano e o Vice-Prefeito Romero do Hospital, além de 9 vereadores.

Vereadores eleitos